Priorizar o planejamento (Edição 112 - Setembro 2017)
terça, 05 de setembro de 2017
Item fundamental para reagir à competitividade e aumentar o crescimento econômico e os investimentos em infraestrutura em suas mais diversas áreas é condição estratégica, para que o país, estados e municípios, busquem o fator ‘desenvolvimento’ como equação direta para a melhoria do ambiente produtivo, com o foco na qualidade de vida do cidadão.
O território brasileiro é visto como um grande mercado, com atrativos naturais e climáticos, que favorecem os mais variados modais de logística, sua produção agrícola, seu potencial turístico e energético, que propiciam um ambiente favorável para os setores industrial e comercial. No entanto, a pesada carga tributária, a burocracia e a falta de investimentos nas áreas educacionais, entre outros fatores, como a corrupção, enfraquecem este grande motor chamado Brasil.
Em nosso estado, muito embora precisemos avançar muito ainda, medidas tomadas pelo governo estadual auxiliaram o Paraná a não estar em situações caóticas enxergadas em estados como o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro. Segundo o governador, em evento que presenciei no mês de agosto, na Associação Comercial do Paraná (ACP), os investimento são necessários e serão injetados mais de 7 bilhões projetados para este ano, com a meta de aumentar a competitividade a nível local, com atração de empreendimentos e que irão reduzir o desemprego, que no parâmetro estadual está em 8%.
Já em nosso município, somos favorecidos pela logística facilitada, pela topografia regular e por não termos entraves ambientais, que podem nos conceder um sinônimo de ‘cidade de negócios’. Porém, esta explosão demográfica em que estamos inseridos preocupa-nos, pois já se falam em 200 mil habitantes para os próximos 15 a 20 anos, devido aos programas de incentivos federais que ocorreram com força aqui em Fazenda Rio Grande, como o Minha Casa Minha Vida.
Assim, a cada dia que passa, precisamos, de forma organizada, aglutinar as lideranças políticas, empresariais e sociais, para equacionarmos os indicadores e tratar a mensuração destes resultados, que podem ser devastadores para o atual e para os próximos governantes municipais, afetando, consequentemente, a população que aqui habita e trabalha.
Com isto, a ACINFAZ tem mapeado estes indicadores para que consigamos, através da coletividade organizada, tratar o assunto de replanejar ações no curto prazo e planejar o futuro de médio prazo, com uma visão no longo prazo. Desta forma, a grande ideia do Fazenda Rio Grande 2050, que se trata de um programa de desenvolvimento econômico e sustentável para o município, avança com solidez.
Seguimos avançando!
[/vc_column_text][vc_column_text]Gastão Fabiano Gonchorovski
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