Sociedade empresarial

segunda, 03 de abril de 2017

[vc_row][vc_column][vc_custom_heading text="A união faz a força? Há quem prove que sim. Sócios de empresas locais falam sobre administração conjunta e garantem que é possível alcançar resultados promissores com confiança, respeito e dedicação" font_container="tag:h5|font_size:17|text_align:justify" use_theme_fonts="yes"][vc_single_image image="5863" img_size="full" alignment="center"][vc_column_text]

Abrir uma empresa em sociedade nem sempre é uma decisão fácil, principalmente quando é muito comum ouvir falar sobre casos de desacordos e conflitos entre sócios, o que pode acarretar em uma dissolução ou, até mesmo, no fechamento da empresa. Entretanto, existem as histórias de sucesso, em que muitos empreendimentos se tornaram grandes graças à sociedade empresarial, por unir potenciais distintos e tornar a gestão do negócio mais eficiente.

Segundo Anderson Rabistek, supervisor fiscal contábil da Contabilidade Pelanda, de Fazenda Rio Grande, são diversas as vantagens de se unir a um sócio. “Obtenção de recursos financeiros é uma delas. Muitas vezes, você não tem aquele capital necessário para investir. Outra opção é a possibilidade de ter novas experiências com essa pessoa. Você pode aprender com ela e também ensiná-la. Também tem a divisão de responsabilidades. Com dois sócios que têm a mesma linha de raciocínio, você divide as tarefas”, alega o contador.

Muitos comparam a sociedade a um casamento. Rabistek concorda, e afirma que é preciso escolher bem a pessoa com quem se dividirá a empresa, ressaltando que é essencial a existência de afinidades e de um bom relacionamento. “Pessoas pensando diferente, com ideias distintas, isso pode gerar conflitos. Tem que pensar bem e analisar a pessoa”, diz o profissional. Ele destaca que nem sempre o fato de haver parentesco é simplificador. “Nós vemos casos de empresários que abrem sociedade com irmãos, mas tratam-se de pessoas completamente diferentes, que estão sempre em conflito pessoal. Muitas vezes, o outro é intransigente, então você só muda isso com maturidade, conhecimento e análise da situação”, fala o supervisor.

A Revista ACINFAZ buscou histórias de sociedades que estão dando certo e negócios que, em função disso, estão obtendo bons resultados e crescendo de forma estruturada e saudável. Todos concordam em um ponto: respeito, confiança e comprometimento são fundamentais para o sucesso de uma empresa administrada por sócios. Veja a seguir o relato de cada um deles e confira dicas valiosas para quem tem o interesse de manter ou formar uma sociedade empresarial.

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Da amizade à sociedade

Empresa: Mundo Info Sócios: Cleber Silveira Miranda (28 anos) e Elton de Medeiro (30 anos) Início da sociedade: 2012 Ramo de atuação: Informática

Cleber Silveira Miranda e Elton de Medeiro se conheceram na empresa onde trabalhavam. Lá, eles desempenhavam funções em dupla e perceberam que tinham afinidades para trabalhar fora dali também. “Nós já trabalhávamos em parceria. Começamos a nos acertar desde aquele tempo e, quando a empresa fechou, já estávamos bem entrosados”, recorda Cleber, ao falar sobre o início da sociedade. “Já tínhamos planos de montar um escritório de informática. Nós sempre tivemos clara a ideia de que temos cabeças diferentes, mas se seguirmos o mesmo caminho podemos ir longe”, comenta Elton.

Conflitos: Elton conta que é muito difícil a ocorrência de conflitos entre ele e Cleber. Segundo o sócio, o que pode gerar alguma discussão é um deslize interno, decorrente da falta de tempo, mas ele garante que são episódios comuns e que podem ser facilmente corrigidos.

Prós e contras: Para os sócios, o lado positivo da sociedade empresarial é a divisão das responsabilidades e a possibilidade de troca de ideias. Quanto aos pontos negativos, com base em sua experiência, eles não mencionam nenhum, pois afirmam que nunca tiveram problemas. “Até agora, a gente só teve alegrias. Começamos bem pequenos e fomos expandindo, deixamos de ser funcionários para nos tornarmos donos”, orgulham-se.

Dicas para quem pensa em abrir uma sociedade: De acordo com Cleber, em primeiro lugar, tem que se conhecer muito bem. “Se possível, que a sociedade surja de uma amizade, pois é mais fácil você driblar problemas”, diz. Elton ressalta que é preciso estar aberto a críticas e sugestões, sempre avaliando a ideia do outro. “Tem que tentar encaixar as ideias da melhor maneira, sem discussão”, completa.

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Quem tem sócio, tem chefe

Empresa: Imobiliária Almirante Sócios: Rodrigo da Silva Ferreira (35 anos), André Luiz Alves (35 anos) e Andrios Sales (30 anos) Início da sociedade: 2015 Ramo de atuação: Imobiliário

Andrios Sales e Rodrigo da Silva Ferreira são irmãos e amigos de André Luiz Alves há 20 anos. A decisão de abrir a empresa em sociedade surgiu de uma dificuldade enfrentada pelo trio. “Saímos de uma empresa e ficamos desempregados e com dívidas. Em uma conversa despretensiosa entre amigos, surgiu a vontade de ter uma empresa. Nosso capital inicial foi de apenas R$ 239,00, mas tínhamos muita vontade de trabalhar e um excelente network, o que foi essencial devido ao baixo capital”, relata Rodrigo.

Conflitos: “Sim! Já tivemos alguns conflitos, mas nosso nível de aproximação é grande e não há nada que uma boa conversa não resolva. Temos o costume de ajustar as coisas o mais breve possível, pois deixar acumular pode tornar o ajuste muito mais complicado”, diz André, destacando que ter uma empresa geralmente envolve muitos sonhos e isso cria muitas expectativas financeiras ou de envolvimento e comprometimento dos sócios. “Ter essa consciência é importante para pensar e respeitar as diferenças entre os envolvidos, é uma espécie de casamento”, esclarece.

Prós e contras: Para Andrios, as vantagens são as habilidades e os conhecimentos diferentes que cada um tem e que uma vez combinados, eles se completam. De acordo com ele, a divisão de trabalho e das responsabilidades é outro ponto importante. “Uma desvantagem que percebo é a demora nas tomadas de decisão em função de opiniões divergentes”, diz. Outro ponto levantado pelo empresário é que, com mais sócios, a empresa tem que faturar mais para que todos consigam fazer suas retiradas.

Dicas para quem pensa em abrir uma sociedade: “Um recado que gostaríamos de deixar é: quem tem sócio, tem chefe!”, adverte Rodrigo. “Com a empresa aberta, nós temos outras cobranças que não vêm de chefes, mas sim de clientes, do desempenho financeiro, da equipe de funcionários, etc.”, alerta. O empresário fala ainda sobre confiança e da necessidade da outra parte ter a competência profissional para a função. “Além disso, os valores precisam ser compatíveis. Uma conversa franca entre os possíveis sócios revelando os interesses, ideias, propósito, divisão de trabalho, retiradas e outros temas pertinentes deve ser feita antes de iniciar uma sociedade”, Rodrigo aconselha. “Outra dica importante é os sócios sempre se desenvolverem profissionalmente, estudarem situações que não é de domínio, se manterem atualizados sobre seu mercado, estarem ligados nas mudanças macroeconômicas para visualizar oportunidades e ameaças ao setor onde atuam”, finaliza.

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Em família: sócios de domingo a domingo

Empresa: Cantinho do Pão Sócios: Sirlei Lucia Silvério Alves (47 anos), Carlos Alberto Alves (51 anos), José Antonio Alves (53 anos) e Verônica Tomás Alves (43 anos) Início da sociedade: 2002 Ramo de atuação: Panificação e confeitaria

Os cunhados José Antonio Alves e Sirlei Lucia Silvério Alves foram os primeiros sócios da Cantinho do Pão. Quando a empresa foi aberta, José Antonio estava desempregado e propôs à Sirlei a sociedade. “Seis meses depois, o Carlos e a Verônica saíram dos empregos para nos ajudar”, conta Sirlei. Carlos Alberto e José Antonio são irmãos e Sirlei e Verônica (na foto) são casadas com eles, respectivamente. Os sócios se revezam nas atividades e cada um tem o seu expediente, já que a padaria abre todos os dias. “Um só não dá conta do negócio, então, para você tirar folga, alguém tem que ficar no seu lugar e essa pessoa tem que cuidar como se você estivesse cuidando”, opina Sirlei.

Conflitos: “E como temos! A sociedade é como um casamento e os conflitos se resolvem na conversa”, fala Sirlei. Para a sócia, o respeito deve ser colocado em primeiro lugar. “Se tivermos que ter alguma discussão, fazemos um churrasco para isso e tudo acaba em samba”, brinca ela.

Prós e contras: “Se você confiar, não tem contras, só prós”, declara Sirlei Alves.

Dicas para quem pensa em abrir uma sociedade: Para Sirlei, a base de tudo é a confiança: “Se você não confiar no seu sócio, não tem motivo para ter sociedade”. Ela finaliza dizendo que todos os envolvidos devem se identificar com o ramo de atuação e ter ambição para batalhar, correr atrás e querer que tudo melhore. “O objetivo final tem que ser o mesmo”, conclui a empresária.

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Diálogo, respeito e confiança: um trio que vale ouro

Empresa: Ellos Pneus Centro Automotivo Sócios: Anderson da Silva Barbosa (31 anos), Valmir Ubaldo Pelison (27 anos) e Valdir Freitas de Farias (38 anos). Início da sociedade: 2013 Ramo de atuação: Centro automotivo

Valdir Freitas de Farias e Valmir Ubaldo Pelison tinham Anderson da Silva Barbosa como amigo em comum. Há quatro anos, os dois se tornaram sócios de Anderson, mas de uma forma um pouco diferente: eles ainda não se conheciam. Anderson intermediou a sociedade, o que demandou muita confiança do trio, para que todos seguissem em frente com o plano de abrir uma empresa. Anderson e Valdir já pensavam em abrir um negócio. Valmir trabalhava com Anderson e ambos deixaram a vida de funcionários para tocar a Ellos. “A ideia foi nos unirmos tanto para investimento como para mão de obra, um completando o outro”, lembra Valdir. “Antes de tomar a decisão final, sentamos para definir toda a política da empresa. Desde o começo, o pensamento dos três sempre foi igual”, destaca Anderson.

Conflitos: Os sócios adotaram uma estratégia para evitar conflitos na empresa. “Se dois são favoráveis a uma decisão, o terceiro é voto vencido. É um combinado, nem que dois errem juntos”, argumenta Valdir. “É claro que a gente dialoga. A maioria dos conflitos são pequenos, fazem parte do dia a dia, como em qualquer empresa. Aliás, não podemos nem chamar de conflito”, complementa Anderson. Na Ellos, as decisões menores sempre são resolvidas por qualquer um deles. Já as decisões relevantes, tem a participação dos três. “Em alguns momentos, você vai ter que ceder, em outros vai ter que se impor, mas, acima de tudo: o diálogo a conversa, a seriedade e o respeito”, declara Valdir.

Prós e contras: Para Valmir, o ponto negativo da sociedade é nem sempre poder tomar uma decisão sozinho, o que pode atrasar um processo. Entretanto, ele reconhece que decisões individuais têm muito mais chance de erros do que em conjunto. “Três cabeças pensam melhor que uma”, afirmam os sócios.

Dicas para quem pensa em abrir uma sociedade: “Primeiramente, tem que acreditar na sociedade e no negócio, pois está cheio de gente dizendo que sociedade não dá certo, que isso e aquilo”, fala Anderson. Ele diz ainda que a união é importante tanto nos bons como nos maus momentos. Por fim, Valmir enfatiza que a busca constante por aperfeiçoamento e evolução também são imprescindíveis.

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